Caso Stênio Garcia e o quadro de septicemia aguda: harmonização facial é arriscada? Especialistas explicam
O ator Stênio Garcia, aos 91 anos, foi hospitalizado no último sábado (1º) devido a um quadro de septicemia aguda, uma infecção generalizada no sangue causada por bactérias. De acordo com sua esposa, Mari Saade, ele está respirando normalmente, sem a necessidade de assistência de aparelhos, e seus sinais vitais estão em ótimas condições.
No mês passado, o artista passou por um procedimento estético de harmonização facial e, em uma entrevista, expressou sua satisfação com o resultado obtido. Conforme relatado pelo eterno Bino, de Carga Pesada, da Globo, o objetivo da intervenção estética era rejuvenescer sua aparência, remover a flacidez da pele e, possivelmente, atrair novas oportunidades de trabalho.
A técnica é considerada segura, quando realizada por profissionais capacitados para modelar o rosto do paciente, mas se conduzida por pessoas inexperientes, pode resultar em danos irreversíveis.
Quando a harmonização facial é realizada de forma excessiva, pode ocorrer uma mudança abrupta na aparência do rosto, e o paciente corre o risco de não se reconhecer ao olhar-se no espelho, o que pode desencadear problemas psicológicos e emocionais.
É papel do profissional avaliar se o paciente é indicado ou não para tais procedimentos, explica a cirurgiã dentista, e especialista em rejuvenescimento facial, Élida Moret. A harmonização, em geral, é realizada por meio de preenchimentos com ácido hialurônico, o que significa que o efeito não é duradouro, exigindo que o paciente se submeta a intervenções múltiplas.
Segundo Dany Moura, cirurgiã dentista especializada em orofacial, o tratamento é eficaz em qualquer idade, mas o profissional deve realizar um estudo minucioso do rosto do paciente para obter um rejuvenescimento natural.