Facebook compra estúdio por trás do Crayta, semelhante a Roblox | Negócios
O Facebook anunciou, nesta sexta-feira (04), a compra da Unit 2 Games, responsável pelo Crayta, uma plataforma de criação de jogos semelhante ao Roblox, e que se baseia no Unreal Engine. A aquisição deve permitir que a empresa de Mark Zuckerberg apresente avanços em novos recursos para o Facebook Gaming em breve.
O Crayta foi lançado há apenas um ano e ganhou destaque após oferecimento gratuito no Google Stadia. Apesar do pouco tempo de estrada, a plataforma rapidamente conquistou usuários em seu próprio nicho e trouxe algumas soluções de monetização, chamando a atenção do Facebook. Em março, o Crayta passou a ser disponibilizado também na Epic Games Store.
“Crayta maximizou a tecnologia atual de streaming em nuvem para tornar a criação de jogos mais acessível e fácil de usar. Planejamos integrar o conjunto de ferramentas de criação da Crayta à plataforma em nuvem do Facebook Gaming para fornecer instantaneamente novas experiências no Facebook ”, afirmou o VP de jogos do Facebook, Vivek Sharma.
Aquisição não deve afetar uso do Crayta
Toda a equipe da plataforma de jogos fará parte da movimentação. Em um post no Medium, Richard Smithies, CEO da Unit 2 Games, afirmou que todo o time da empresa está “extremamente emocionado” por se unir oficialmente à família do Facebook Gaming.
“Como muitos de vocês sabem, nossa visão para Unit 2 Games e Crayta era realmente democratizar a criação de jogos, capacitando mais pessoas do que nunca para fazer, jogar e compartilhar jogos, independentemente da experiência ou histórico. (…) A equipe do Facebook Gaming também compartilha esses valores e está tão entusiasmada quanto nós com o potencial dessa visão e com o talento e a paixão de nossa equipe”, explicou Smithies.
O Crayta continuará funcionando normalmente para seus usuários, ao menos por enquanto. O CEO da Unit 2 Games promete trazer novos conteúdos e recursos para o jogo enquanto “planeja o futuro”.
O Facebook não chegou a revelar os detalhes financeiros e contratuais sobre o negócio.
Com informações: TechCrunch