CPI das criptomoedas decide quebrar o sigilo bancário de Tatá Werneck e Cauã Reymond
A Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides decidiu quebrar o sigilo bancário dos atores Cauã Reymond e Tatá Werneck. Agora eles são alvos de investigação e o motivo são os trabalhos de publicidade que ambos fizeram para a Atlas Quantum.
Esta empresa está sendo investigada, acusada de fraudar o mercado de criptomoedas. Tatá Werneck enviou um comunicado ao jornalista Leo Dias, onde lamenta profundamente a situação que está vivendo e garantiu que em hipótese alguma teria vinculado sua imagem à Atlas Quantum se tivesse ideia que passaria por tudo isso.
Os advogados da atriz declararam: “Apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado. Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois“.
A equipe jurídica de Tatá disse ainda que seria o fim da publicidade no país, caso os artistas comecem a ser punidos por ‘erros futuros’ das empresas que os contratam. O comunicado ainda lembra que a atriz nunca foi sócia ou investidora da Atlas Quantum e que a quebra de sigilo aprovada pela CPI é ‘absurda e totalmente descabida’.
Cauã Reymond e Tatá Werneck já haviam sido convocados pela CPI para prestarem depoimentos, mas graças a um habeas corpus a Justiça determinou que eles não precisariam comparecer.
Cauã e Tatá apareceram juntos em 2018 na campanha publicitária divulgada na TV aberta e em outros meios de comunicação. Os dois famosos dizem na propaganda que também são adeptos dos investimentos da empresa que atualmente está sendo investigada. O ator chega a dizer que tem alguns amigos que já ganharam muito dinheiro e continuam investindo.
Na época, a Atlas Quantum já vinha sendo investigada, então optou por contratar Cauã Reymond e Tatá Werneck para mostrar ao mercado sua força e passar ao cliente a imagem de segurança nos investimentos.