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Polêmicas da atriz que recusou ser a Mulher Maravilha por puro preconceito


A trajetória de Evangeline Lilly é marcada por sucessos na televisão, no cinema e também por seu engajamento em causas ambientais e humanitárias. Com 44 anos completados em 3 de agosto, a atriz canadense conquistou uma legião de fãs ao interpretar a complexa Kate Austen na série de televisão “Lost”, mas sua jornada vai muito além das telas.

Nascida na província de Alberta, no Canadá, Evangeline Lilly ganhou notoriedade mundial por seu papel em “Lost”, uma série que rapidamente se tornou um fenômeno da cultura pop. Criada por Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon Lindelof, a série cativou o público ao longo de suas seis temporadas e 121 episódios exibidos entre 2004 e 2010. A atuação de Lilly não passou despercebida, rendendo-lhe até uma indicação ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV, em 2006.


Apesar do sucesso, a experiência de Evangeline Lilly em “Lost” não foi livre de desafios. Ela revelou ter se sentido pressionada a fazer cenas de nudez, algo que a deixou desconfortável e humilhada. Isso ressalta a importância de debater questões relacionadas ao respeito no ambiente de trabalho e à representação justa de personagens femininas na indústria do entretenimento.

Além de seu papel icônico em “Lost”, Evangeline Lilly também deixou sua marca no universo cinematográfico da Marvel ao interpretar Vespa nos filmes “Homem-Formiga” (2015), “Homem-Formiga e a Vespa” (2018) e “Vingadores: Ultimato”. No entanto, sua jornada até os filmes de super-heróis não foi direta. Lilly admitiu ter tido preconceitos em relação ao gênero, considerando-o uma forma inferior de entretenimento. Essa declaração gerou controvérsias entre os fãs dos universos Marvel e DC, mas sua posterior participação bem-sucedida nos filmes da Marvel atestou sua versatilidade como atriz.


Para além de suas conquistas na indústria do entretenimento, Evangeline Lilly se destaca por sua atuação fora das telas. Ela é uma ativista fervorosa em questões ambientais e tem trabalhado com várias organizações dedicadas à conservação da natureza. Além disso, Lilly também foi missionária nas Filipinas, demonstrando seu compromisso em ajudar comunidades carentes.

Sua jornada é ainda mais notável considerando suas origens e os caminhos que a levaram à carreira de atriz. Antes de se tornar uma figura conhecida, ela trabalhou como aeromoça e cursou Relações Internacionais na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Sua entrada em um casting da Ford para pagar seus estudos foi um passo crucial em direção ao estrelato.


Evangeline Lilly também se aventurou na literatura ao lançar o livro infantil “Os Squickerwonkers” em 2013, demonstrando sua criatividade e habilidades multifacetadas. Além disso, sua participação na trilogia “O Hobbit”, interpretando a elfa Tauriel, é um testemunho de sua capacidade de se destacar em diferentes gêneros cinematográficos.

Contudo, a vida de Evangeline Lilly também foi marcada por controvérsias. Durante a pandemia de COVID-19, suas declarações iniciais contrárias às medidas de isolamento social geraram debates e críticas. Isso ressalta a importância de figuras públicas utilizarem suas plataformas de maneira responsável, especialmente durante momentos de crise global.

No âmbito pessoal, a atriz teve relacionamentos marcantes, incluindo um namoro com Dominic Monaghan, seu colega de elenco em “Lost”, e o jogador de hockey Murray Hone. Atualmente, Evangeline Lilly é casada com Norman Kali, a quem conheceu no set de “Lost”, e juntos têm dois filhos.

A trajetória de Evangeline Lilly é uma inspiração para aqueles que buscam explorar diversas facetas da vida, desde a atuação até o ativismo e o compromisso social. Sua jornada é um lembrete de que as conquistas vão além do sucesso profissional, abrangendo também a capacidade de fazer a diferença no mundo ao redor.

Fonte: Coisas de Casal


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