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Identidade de homem que agrediu Victor Meyniel é revelada


Victor Meyniel já adotou medidas legais depois de ser vítima de uma agressão por parte de Yuri de Moura Alexandre, um estudante de medicina. O ator e sua mãe compareceram à 12ª DP do Rio de Janeiro e registraram um Boletim de Ocorrência.

Além disso, o ator foi submetido a um exame de lesões no Instituto Médico Legal (IML) e recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de acordo com a declaração da defesa. A Polícia Civil do Rio também informou que Yuri foi levado para a Delegacia de Polícia de Copacabana, onde foi autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.


Porteiro e omissão

Enquanto sofria agressões por parte de Yuri, Victor foi testemunhado pelo porteiro Gilmar José Agostino, que foi detido por omissão de socorro nesta segunda-feira, 4 de setembro.


E quem seria Yuri de Moura

A velocidade da internet levou rapidamente à descoberta das redes sociais de Yuri de Moura. Após uma pesquisa, ficou evidente que o agressor é um médico na cidade do Rio de Janeiro e alterou seu nome no Instagram na tentativa de evitar ser localizado.


Os internautas expressam indignação e estão demandando que ele perca o direito de praticar a profissão médica: “Esse tipo de pessoa criminosa não deve ter o direito de cuidar de ninguém”; “Um maníaco que nunca mais deveria se aproximar de um paciente”.
 

yuri, criminoso que bateu em victor meyniel

A agressão

Victor foi até a residência de Yuri após os dois se conhecerem em uma festa no Rio de Janeiro. No momento da despedida, o agressor teve uma transformação drástica. Em imagens chocantes divulgadas pela assessoria e capturadas pelas câmeras do local, é visível o funcionário apenas observando, sem prestar socorro, enquanto o agressor agride com socos e pontapés o influenciador, que não consegue se defender. A Montenegro Talents, em sua declaração, informa que medidas legais estão sendo tomadas.

O ator Victor Meyniel foi vítima de um crime de homofobia na rua Siqueira Campos. O incidente ocorreu após ele conhecer o agressor na boate Fosfobox, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O ator, acompanhado por sua mãe, registrou uma queixa na 12ª Delegacia de Polícia com a Delegada Débora Rodrigues e a Policial Camila Marques. Victor passou por um exame de lesões no Instituto Médico Legal (IML) e recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O agressor foi preso, e foi solicitada sua prisão preventiva. Além disso, o porteiro também foi indiciado por omissão de socorro.

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Homofobia: estatísticas

As estatísticas de homofobia no Brasil são um reflexo alarmante da violência e discriminação enfrentadas pela comunidade LGBTQ+ no país. Segundo dados de organizações de direitos humanos e de levantamentos oficiais, a homofobia é um problema grave que persiste em diversas formas.

Em 2019, o Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou um total de 329 homicídios violentos de pessoas LGBTQ+, o que equivale a uma vida ceifada a cada 26 horas. Além disso, o Atlas da Violência 2020, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou um aumento de 41% nos homicídios de pessoas LGBTQ+ no Brasil entre 2007 e 2018.

A subnotificação é um problema sério, pois muitas vítimas têm medo de denunciar incidentes devido ao estigma e à falta de confiança no sistema de justiça. Ainda, a discriminação se estende a outras áreas, como a violência verbal, física e psicológica, além da exclusão social.

Apesar de avanços legislativos, como a criminalização da homofobia pelo Supremo Tribunal Federal em 2019, é crucial um esforço contínuo da sociedade e do governo para combater a homofobia e promover a igualdade de direitos para todos, independentemente de sua orientação ou identidade de gênero. Isso inclui campanhas de conscientização, treinamento de profissionais, e a garantia de que as vítimas tenham recursos para buscar justiça e proteção. A luta contra a homofobia no Brasil continua sendo um desafio importante para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.



Fonte: Coisas de Casal


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