Mulheres de Areia: Virgílio tem o pior fim da novela com três situações dramáticas
Em Mulheres de Areia, Virgílio (Raul Cortez) está à beira dos dias mais sombrios de sua trajetória. O desenrolar dos eventos que conduzirá à sua queda começa a se desdobrar, resultando em um grande desespero que o empurra até o limiar da insanidade.
Na novela da Globo, o início do sofrimento do vilão é apontado pelo anúncio do matrimônio de Tônia (Andréa Beltrão) com Munhoz (Edwin Luisi). Essa observação devastadora agita as estruturas do antagonista, levando-o a um estado de grandiosa tristeza.
Segundo Naian Lucas, do site Na Telinha, o desespero o conduz à confusão da realidade, chegando ao ponto de ver o rosto de Tônia refletido na expressão de Clarita (Suzana Vieira). A situação escapa do controle quando Virgílio começa a ter delírios envolvendo o espantalho usado para caluniar Breno (Daniel Dantas).
O boneco transforma-se em uma figura presente em tudo, surgindo em uma janela, na sacada e até em uma porta. Os delírios abordam um ponto inquietante quando, em meio à confusão mental, Virgílio dispara um revólver de forma descontrolada, deixando a esposa chocada.
Em uma ocasião de desesperança e fragilidade, implora pelo auxílio da ex. Conforme a narrativa se desenvolve, o vilão enfrenta uma ruína financeira, perdendo todas as conquistas de sua vida e sendo deposto do cargo de presidente da corretora.
Virgílio sucumbe a um plano elaborado por Tônia para vingar as tiranias por ele atentadas. Em um desenlace impactante, a irmã de Reginho (Fabrício Bittar), vestida como um espantalho, atrai o idoso para uma praia e faz uma dança diante dele. O desfecho é fatal, com o vilão tendo um infarto fulminante.