Mulher dispara contra morador de rua com quem foi flagrada: ‘Meu Deus!! Não aceito mais que
“Não escolhi ser humilhada, ser exposta, não houve empatia no meu caso”, disse Sandra Mara Fernandes, a mulher que transou com um morador de rua e o caso repercutiu nacionalmente.
A empresária de 34 anos teve relações íntimas, durante um surto psicótico, com Givaldo Alves, que na altura era um morador de rua e hoje virou celebridade nacional.
O caso aconteceu em 9 de março desse ano, em Planaltina, no Distrito Federal. Nessa quinta-feira (28/4), Sandra Mara deu uma entrevista exclusiva ao SBT Brasília.
Sandra é natural de Minas Gerais e mora em Brasília há 12 anos. Ela contou que, por causa dos efeitos colaterais da medicação que vem tomando, ainda não se recuperou completamente. “Estou tentando me restabelecer. Demorei para aparecer por causa dos feitos colaterais dos remédios”. A empresária foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar, que, com a evolução, acabou gerando o surto psicótico.
“Jamais imaginei que uma coisa dessas pudesse acontecer comigo e muito menos que eu tinha alguma doença. Eu achava que era uma pessoa ‘normal’. Para não acontecer novamente, vou ter que tomar remédio para o resto da vida”, disse ela na entrevista.
Durante o tratamento, onde ficou mais de um mês internada, Sandra disse que teve muita saudade da filha de seis anos, contando em detalhes o que sentiu depois do ocorrido. “O que pesou foi ficar longe da minha filha. Foi uma adaptação dolorosa. Sou uma mulher independente, mas, de repente, me vi presa e sendo cuidada. Não é boa a sensação de perder o controle”, afirmou.
Sobre a repercussão do caso, Sandra declarou que não aceita mais que o ex-morador de rua fale sobre o ocorrido. “Eu tive que procurar a justiça para parar esse homem. Já me expôs demasiado, já falou demais. Não aceito mais isso porque não sou essa personagem, não é a minha verdade”, disse.
Agora, a mulher diz que quer cuidar da filha, reestruturar sua família e seguir com sua loja de roupas. “Com o tratamento, eu posso levar uma vida normal e cuidar do meu marido e de minha filha. Vou continuar trabalhando com roupas, que é o que eu gosto de fazer. Eu fechei a loja física mas vou continuar trabalhando online”, disse.
Assista a entrevista: