Renascer tem outra personagem livre: após Iolanda, mais uma mulher se livra das garras do marido
Em Renascer, o machismo é um comportamento muito presente. Tanto mocinhos quanto vilões desrespeitam suas mulheres de diversas maneiras. Sandra (Giullia Buscacio) é a única personagem que nunca abaixou a cabeça, apesar de sua história parecer um pouco incoerente para os dias atuais.
Na novela das nove da Globo, o importante é que ela não tem uma companhia na luta pela igualdade de direitos. Além de Iolanda (Camila Morgado), outra mulher vai enfrentar seu tirano. A próxima a mostrar a força da mulher será Meire, personagem de Malu Galli.
Conforme Márcia Pereira, do Notícias da TV, ao criar essa história que não existia em 1993, Bruno Luperi deu à essa pessoa o perfil de uma mulher que sofre opressão pelo marido, com a capacidade de aceitar passar mais de dez anos sem ter informações da filha para respeitar uma medida dele.
Casada com Humberto (Guilherme Fontes), Meire tem apenas três cenas para explicar medo, angústia e sua verdadeira vontade: amar Buba (Gabriela Medeiros) do jeito que a filha é. Após pedir perdão à filha e dizer que não consegue compreender a transição de gênero, a mulher fará questão de presenteá-la com uma relíquia: um álbum de fotos com registros da avó que tanto deu o incentivo para Buba se tornar quem ela é hoje.
Humberto encontrará a filha em casa e armará um show de horrores, chamando Buba de aberração várias vezes. Perante da agressividade do cônjuge, Meire não retrocederá e o enfrentará.
Haverá uma discussão acalorada, e a psicóloga sairá da residência dos pais com José Augusto (Renan Monteiro), mas será impedida pela mãe antes de entrar no automóvel. O dramaturgo orientou que as atrizes terminem a cena com um comovente abraço, reconciliadas, enquanto Humberto, desgostoso, se retira para dentro de casa, envergonhado.
