Ibama desmente boatos que justiça tinha determinado que capivara Filó fosse devolvida a influenciador
O caso da capivara Filó tem chamado a atenção da imprensa e da opinião pública brasileira. Agenor Tupinambá, um influenciador digital, alega que a capivara é sua e que foi retirada de sua propriedade ilegalmente pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). No entanto, o Ibama alega que o animal foi resgatado em condições precárias e que Agenor não possuía autorização para mantê-lo em sua casa.
Recentemente, ativistas da causa animal divulgaram que a Justiça do Amazonas teria determinado a devolução da capivara a Agenor Tupinambá. No entanto, o Ibama negou essa informação, afirmando que a decisão judicial apenas autorizou a Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas a visitar o animal.
Neste sábado (29/4), Agenor e a deputada estadual Joana Darc, integrante da comissão, foram ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, em Manaus, para visitar a capivara. De acordo com a deputada, os advogados que defendem Agenor entraram com um mandado de segurança para tentar devolver o animal ao influenciador.
No entanto, a deputada teve dificuldades em conseguir acesso ao Ibama e convocou uma manifestação que reuniu centenas de pessoas na frente do órgão. Depois de entrar, ela conseguiu filmar as condições do abrigo onde a capivara foi colocada e criticou a situação.
É importante lembrar que a capivara é uma espécie silvestre protegida por lei no Brasil. Para mantê-la em cativeiro, é necessário possuir uma autorização do Ibama. Além disso, o órgão responsável pela proteção dos animais silvestres no país é o Ibama, que tem o papel de fiscalizar e combater crimes ambientais.
O caso da capivara Filó mostra a importância de se respeitar as leis ambientais e os órgãos responsáveis pela proteção da fauna e da flora brasileira. É preciso entender que animais silvestres não são objetos de decoração ou entretenimento, mas sim seres vivos que merecem respeito e proteção.
Além disso, é importante destacar a importância do diálogo entre as diferentes partes envolvidas em casos como este. É necessário que as pessoas sejam ouvidas e que suas demandas sejam levadas em consideração, mas isso não pode ser feito às custas do bem-estar dos animais e da proteção do meio ambiente.
— CHOQUEI (@choquei) April 29, 2023
