Apple começa a vender AirTag no Brasil por preço salgado | Gadgets
A Apple retomou a venda dos AirTags no Brasil nesta sexta-feira (21), após uma breve suspensão há dois dias. Os rastreadores digitais da empresa são concorrentes do Galaxy SmartTag+, da Samsung, que ainda não começou a ser vendido oficialmente no país, e contam com tecnologia UWB para localizar itens perdidos com precisão. O preço, já revelado em abril, parte de R$ 369.
O dólar Apple chama a atenção novamente. Nos Estados Unidos, as etiquetas custam US$ 29, e um pacote com quatro dispositivos fica em US$ 99. Por aqui, caso você queira adquirir quatro AirTags juntos, deverá desembolsar R$ 1.249. A personalização do dispositivo, com gravação de emojis ou iniciais a laser, anunciada nos EUA, não está disponível no Brasil.
Além do próprio rastreador, a Apple também começou a vender os acessórios oficiais em sua loja online. Como você deve lembrar, os AirTags não contam com um design que facilita anexá-los a algum objeto, como um furo para chaveiro ou algo do tipo. Em vez disso, você precisa ter um acessório para prender o dispositivo (ou pode simplesmente colocá-lo em um bolso da carteira, roupa ou mochila, caso seja conveniente).
Para os que pretendem prendê-lo às chaves do carro, por exemplo, a Apple comercializa um chaveiro de couro com compartimento para o rastreador e também um laço, disponível em versões de couro e poliuretano, sendo esta segunda opção mais barata menos cara. Veja a tabela de preços abaixo:
Preços dos AirTags e acessórios no Brasil
Produto | Preço no Brasil |
AirTag | R$ 369 |
Pacote com 4 AirTags | R$ 1.249 |
Chaveiro de couro | R$ 439 |
Laço castanho de couro | R$ 499 |
Laço de poliuretano | R$ 379 |
Cabe ressaltar que uma breve pesquisa por “AirTag+chaveiro” no Google retorna alguns produtos mais em conta, ainda que não oficiais, na faixa de R$ 60.
AirTags têm UWB e podem ser encontrados por Android via NFC
Para maior precisão no rastreamento de objetos perdidos, a Apple inclui o chip U1 com tecnologia Ultra Wideband (UWB), permitindo que a tag diga exatamente onde se encontra o item buscado. Entretanto, para usar o recurso, é necessário que o seu smartphone também seja compatível (o que está restrito aos modelos da linha iPhone 11 e posteriores).
Sim, o uso dos AirTags está condicionado ao ecossistema da Apple, já que exige o app Buscar para controle e configuração. Porém, uma etiqueta em modo perdido pode ser lida por um celular com Android, via NFC, facilitando sua devolução ao dono.
Caso você não tenha um iPhone recente com suporte a UWB, ainda poderá usar o rastreador por meio do Bluetooth, mas não terá acesso ao recurso de localização exata que é dependente da tecnologia. Os requisitos, segundo a Apple, são um iPhone ou iPod Touch com iOS 14.5 ou posterior, ou iPadOS 14.5 ou posterior.