Criminoso vende fotos da autópsia de Marília Mendonça por R$ 10
Um criminoso identificado como Cristian Cordeiro Apolo, do Rio Grande do Sul, tem oferecido fotos do corpo de Marília Mendonça durante um procedimento de necrópsia. Ele já enviou algumas imagens e tenta vender outras, exigindo pagamento através de Pix. “Tenho até do crânio, que é mais difícil”, afirma o indivíduo em prints divulgados pelo Metrópoles.
Apolo conseguiu contatos em grupos de fãs de Marília no WhatsApp, abordando-os com as imagens ilegais e cobrando por registros adicionais. O valor das fotos varia entre R$ 2 e R$ 10. O criminoso se gaba de ter as fotos vazadas do Instituto Médico Legal (IML), alegando que todos os sites que as disponibilizavam foram derrubados.
O homem fornece um número de CPF como chave Pix, e através desse documento, é possível confirmar a existência de uma empresa registrada como Microempreendedor Individual (MEI) em Caxias do Sul (RS). No entanto, o número de telefone utilizado pelo criminoso para abordar os fãs da cantora possui um DDD do estado de São Paulo.
Um dos fãs abordados por ele relatou ter ficado chocado com as imagens. “Eu tinha o sonho de conhecer a Marília, amo demais aquela mulher, e não queria ter visto ela daquele jeito. Foi muito ruim”, desabafou o fã, que preferiu não se identificar.
Homem foi preso por vazar fotos de Marília Mendonça
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem de 22 anos em Santa Maria, Distrito Federal, no dia 17 de abril, por supostamente vazar imagens de laudos periciais realizados em Institutos de Medicina Legal (IML). Entre as vítimas estão artistas como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) conduziu a investigação e identificou que o suspeito compartilhava o conteúdo criminoso de forma indiscriminada no Twitter.
No Brasil, o crime de vilipêndio de cadáver é punido com detenção de 1 a 3 anos e multa, conforme o artigo 212 do Código Penal. Recentemente, a mãe e o irmão de Marília Mendonça, dona Ruth e João Gustavo, apelaram nas redes sociais, pedindo aos fãs que denunciassem contas que compartilhassem as imagens da cantora.
A família estabeleceu um canal para receber denúncias sobre a divulgação das fotos, realizadas pelo IML em novembro de 2021, após o trágico acidente de avião que vitimou Marília. A divulgação dessas imagens configura um crime previsto pelo Código Penal.