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Investigação coloca em cheque show de Amado Batista no Acre


O Ministério Público ainda investiga o show do cantor sertanejo Amado Batista, marcado para o dia 27 de julho em Rodrigues Alves, com cachê de R$ 310 mil

O Ministério Público (MP) ainda está investigando o show do cantor sertanejo Amado Batista, previsto para o dia 27 de julho em Rodrigues Alves, no Acre. A princípio, como noticiado aqui no Movimento Country, o valor astronômico do cachê do artista e o possível pagamento com verbas destinadas à educação são os responsáveis pela investigação.

O anúncio do show foi feito pela prefeitura do município através do Diário Oficial no dia 14 de maio e, desde então, a contratação vem sendo alvo de polêmicas, inclusive com declarações controversas do cantor sertanejo. Ao todo, o show custará R$ 310 mil aos cofres da cidade.


Dessa forma, o Ministério Público do Acre iniciou um procedimento para investigar o caso e ainda não deu uma resposta final sobre a situação, ou seja, o show de Amado Batista na cidade ainda não foi liberado e pode ser cancelado, segundo informações do portal AC 24 horas.

De acordo com a assessoria de comunicação do MPAC, a Promotoria do município solicitou ao Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público (NAT) uma análise para determinar a origem dos recursos destinados ao evento. A avaliação do NAT foi concluída e ainda será analisada pelo promotor responsável pelo caso.


O promotor de justiça Fernando Henrique Terra considerou as peculiaridades do município, que possui cerca de 20 mil habitantes e enfrenta desafios nas áreas de saúde e educação. Ele ressaltou a necessidade de esclarecer os gastos de recursos públicos com a contratação do artista.

O MPAC investiga se a contratação do show está em conformidade com o interesse público e se foram observados os princípios e regras previstos na lei de licitações e contratos.


Amado Batista vendeu fazenda por dívidas

Recentemente, o cantor Amado Batista viu-se obrigado a vender uma de suas propriedades mais rentáveis. A fazenda, situada em Cocalinho, Mato Grosso, foi posta à venda por R$ 350 milhões após um embargo resultante de uma dívida milionária.

A surpreendente venda de suas fazendas Sol Vermelho e Buritizal ocorreu em meio a um obstáculo significativo: uma multa milionária registrada na inscrição da fazenda. A multa, emitida pelo IBAMA em 2014, foi consequência de desmatamento ilegal na propriedade.

O Portal Compre Rural foi o primeiro a noticiar a venda da propriedade, que logo atraiu a atenção da mídia. Avaliada em aproximadamente R$ 370 milhões, a fazenda foi anunciada por R$ 350 milhões.

A questão ambiental se mostrou um desafio principal para a venda da propriedade. A multa e as penalidades associadas seriam transferidas para o novo proprietário, complicando ainda mais o processo de venda.

Contudo, apesar dos desafios, Batista conseguiu vender a propriedade milionária para um importante grupo do agronegócio brasileiro, que manteve sua identidade em segredo por razões contratuais. A fazenda foi vendida de portas fechadas, incluindo todos os seus atributos, que são:

  • Quatro pistas de pouso para aviões
  • Churrasqueira
  • Um caminhão
  • 9 tratores
  • 1 retroescavadeira
  • 1 casa para 40 funcionários
  • Cerca de 20 mil cabeças de gado
  • 10 lagos para pesca
  • 4 rios

Veja fotos da fazenda de Amado Batista:



Fonte: Movimento Country


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