Médica é encontrada sem vida dentro de mala em apartamento em SP
Uma trágica e triste notícia abalou a cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 18. Thallita da Cruz Fernandes, uma jovem médica de apenas 28 anos, foi encontrada morta no apartamento onde residia, no Edifício Panorama Center, localizado no bairro Redentora.
O corpo de Thallita foi descoberto dentro de uma mala na área de serviço do apartamento, apresentando diversos ferimentos de faca no rosto e completamente despido. A descoberta do corpo se deu após uma amiga da vítima ter sido alertada por familiares que não conseguiam contato com Thallita desde o dia anterior. A amiga, então, comunicou o fato à polícia e se dirigiu ao apartamento da vítima.
Ao entrar no apartamento, a equipe policial se deparou com sinais perturbadores: o banheiro estava ensanguentado e a porta do quarto estava trancada. Durante a busca, o corpo da jovem médica foi encontrado, lançando uma sombra de horror sobre a cena. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi acionado para investigar o crime, que foi prontamente registrado como feminicídio.
De acordo com relatos de moradores vizinhos, houve um episódio de briga entre Thallita e seu namorado na noite anterior ao crime. No entanto, a briga teria cessado posteriormente. O namorado, quando questionado sobre o paradeiro da médica, alegou que ambos haviam deixado o apartamento após a briga. Imagens das câmeras de segurança do edifício estão sendo analisadas para ajudar nas investigações.
A morte de Thallita Fernandes não apenas causa profundo pesar à comunidade local, mas também lança luz sobre questões sociais mais amplas, como a violência contra a mulher e a luta contra o feminicídio. O caso ilustra a necessidade de uma conscientização constante sobre a importância do respeito e da segurança das mulheres em todos os aspectos da sociedade.
Thallita, recém-formada na Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) em 2021, tinha toda uma promissora carreira pela frente. Ela havia compartilhado nas redes sociais suas lutas e esforços para conquistar seu sonho de se tornar uma médica, enfrentando desafios desde os tempos de colégio até a faculdade. Sua partida prematura deixa um vazio não apenas na comunidade acadêmica, mas também entre amigos, familiares e pacientes que ela poderia ter ajudado ao longo de sua carreira.
As homenagens à memória de Thallita têm sido constantes nas redes sociais. A Famerp, por meio de um comunicado assinado por seu diretor-geral, expressou sua profunda tristeza pela morte da jovem médica e ofereceu condolências aos familiares, amigos e colegas. O Centro Acadêmico Patrícia Cury, da Faceres, também emitiu uma nota de repúdio à violência contra a mulher, destacando a importância de se pôr fim a esses atos hediondos.
No momento em que a investigação do caso ainda está em andamento, a comunidade aguarda respostas e medidas que garantam que a justiça seja feita em nome de Thallita Fernandes. Enquanto isso, sua morte trágica serve como um lembrete doloroso da urgência de se combater a violência de gênero, promover a igualdade e criar um ambiente seguro para todas as mulheres. Que o legado de Thallita inspire ações positivas e transformadoras em direção a um futuro mais justo e igualitário.