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Pai mandou filha parar de gritar horas antes de jovem morrer coberta de larvas, diz juiz


Mensagens de celular mostram que Kaylea Titford, de 16 anos, pediu ajuda aos pais diversas vezes e foi ignorada

Kaylea Titford, de 16 anos, morreu em outubro de 2020


Kaylea Titford, de 16 anos, morreu em outubro de 2020

O juiz da Alta Corte Britânica, Martin Alexander Griffiths, afirmou que o pai da adolescente que foi encontrada morta com larvas no corpo no País de Gales mandou a filha parar de gritar poucas horas antes de a jovem falecer. Segundo autoridades, a menina vivia “em condições impróprias para animais” e usava tapetes de cachorro para ir ao banheiro.


Durante sentença, Griffiths disse que Alun Titford, de 45 anos, ignorava o cheiro e a sujeira que saíam do quarto de Kaylea Titford, de 16 anos, que tinha um defeito na coluna vertebral que a tornava dependente dos pais.

De acordo com o juiz, em matéria publicada pelo The Mirror, Kaylea já tinha bloqueado o celular pela última vez em vida quando recebeu mensagens do pai para parar de gritar.


“A reação do pai dela aos gritos foi enviar uma mensagem dizendo para ela parar duas vezes. Ele não foi ver o que era nem deu nenhum tipo de ajuda de que ela precisava. Ela foi deixada para morrer sozinha”, disse o juiz na sentença.

 


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